A teoria da propriedade privada como direito natural, por John Locke (1632 –
1704), elabora que o trabalho é o fator assegurador dos direitos naturais e que é exclusiva
razão de ser – e dever – da organização das leis e do Estado, assegurar o respeito a tais
direitos: a proteção da vida, da liberdade e da propriedade
O ponto inicial do liberalismo é Locke, apresenta apenas um momento na evolução do pensamento filosófico. O seu pensamento a respeito da associação entre liberdade e propriedade se relaciona com o momento histórico da revolução industrial do século XIX e pensar desta nova e influente clase social. A defesa da acumulação de riqueza como algo compatível com os direitos naturais, é um modo claro de desigualdade entre as pessoas.
Atualmente como liberalismo em países como o Brasil, Locke apresentava a necessidade de limitações de poder, sobretudo no meio político. Para ele Enquanto o primeiro poder pensa no individuo, o segundo, no coletivo.
Locke admite a necessidade de criação de tributação aos proprietários,. Há, no entanto, a previsão de limitação para estes tributos conforme livre negociação entre as duas partes, e não consta a indicação de tributação para os que estão ausentes desta camada social acumuladora de bens Desta forma, Locke lançou as
Bases do liberalismo econômico ao fundamentar a ideia de um livre mercado com pouca
Interferência estatal e concorrência permitida, proporcionando o regulamento automático.
do mercado pela lei da oferta e procura e, ao descentralizar o poder da nobreza pelo
Posicionamento nas liberdades individuais, ofereceu uma teoria aferindo a legitimidade
da burguesia, contrariando à hereditariedade que conferia o mesmo fator a nobreza. Como
Consequência tem, por exemplo, a formação das economias de mercado, a Revolução
Industrial, o desenvolvimento tecnológico desenfreado e o efeito da globalização tal como
é hoje.