Estatuto, Regulamento e Código de Ética da OAB
OAB Diária – 38º Exame de Ordem – Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética da OAB #1

Você já conhece o nosso projeto OAB Diária? Ele é voltado para você que está se preparando para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, onde iremos postar semanalmente uma questão e o gabarito comentado para darmos uma alavancada na sua preparação.
Esta iniciativa, promovida pelo site Direito Diário, veio para auxiliar na sua preparação, de maneira totalmente gratuita, com resolução de questões e comentários dos advogados que trabalham para o periódico.
A resolução de questões é o melhor método para potencializar o aprendizado, bem como entender o que a banca examinadora pretende exigir dos seus candidatos.
Hoje iremos analisar uma questão de Estatuto da Ordem, Regulamento Geral e Código de Ética da OAB do Exame Unificado XXXVIII, de 2023. Vamos juntos?
Questão OAB
Banca: FGV Prova: OAB 2023 – Exame da Ordem Unificado XXXVIII – Primeira Fase – Matéria: Estatuto da Ordem, Regulamento Geral e Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil
Uma sociedade de advogados decidiu patrocinar a realização de um evento, sob o formato de um congresso, em certo hotel de lazer do tipo “resort”, que conta com área de conferências, com o explícito fim de publicidade de suas atividades profissionais.
Considerando a forma de publicidade escolhida, assinale a afirmativa correta.
A) Não é autorizada, independetemente de quem seja o público convidado para o evento, tendo em vista o local escolhido. Todavia, se o congresso fosse realizado em local diverso do hotel selecionado, seria admitido o seu patrocínio como meio de publicidade.
B) É admitida, desde que os participantes sejam apenas integrantes da sociedade de advogados, funcionários ou clientes.
C) É autorizada, sendo admitida a participação de clientes da sociedade de advogados e de interessados do meio jurídico.
D) não é autorizada, independetemente de quem seja o público convidado para o evento, ou do local onde realizado.

Resolução
A questão apresenta uma situação em que há patrocínio, por parte de uma sociedade de advogados, de um congresso a ser realizado em uma sala de conferências de um hotel, buscando promover suas atividades profissionais.
Essa questão exige do candidato o conhecimento a respeito do artigo 45 do Código de Ética e Disciplina da OAB. Veja-se:
Art. 45. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico.
Dado o texto do dispositivo, essa questão gerou polêmica entre os candidatos, pois não fica claro pelo enunciado se o evento em questão tem caráter científico ou cultural. Caso não haja, isso entraria em conflito com o art. 39 do mesmo instrumento, veja-se:
Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.
A banca, apesar da dúvida levantada por alguns candidatos, não julgou relevante a temática do evento. Assim, foi apontando que a publicidade em questão seria possível, com a participação de clientes da sociedade de advogados e de interessados do meio jurídico.
Gabarito: C.
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Estatuto, Regulamento e Código de Ética da OAB
Inteligência Artificial no Judiciário: O Futuro É Agora!
Inteligência artificial transforma o Judiciário com Resolução 332/2020.

A inteligência artificial (IA) está revolucionando o Judiciário, melhorando a eficiência dos processos legais. Com a automação de tarefas repetitivas, como protocolo eletrônico e triagem de casos, a IA não apenas acelera a tomada de decisão, mas também facilita o acesso dos cidadãos à justiça por meio de chatbots e plataformas online. Contudo, é importante abordar desafios relacionados à privacidade de dados e ética na IA, garantindo que a justiça seja mais transparente e inclusiva no futuro.
A inteligência artificial (IA) vem ganhando mais destaque no mundo do Direito, e a Resolução 332/2020 do CNJ é um marco importante nessa transformação. Com o aumento da adoção dessas tecnologias, o Judiciário enfrenta grandes desafios e oportunidades. Que papel poderá desempenhar a IA na condução de processos e na melhoria da eficiência da Justiça? Vamos explorar como essa inovação pode moldar o futuro dos tribunais brasileiros, discutindo os principais mitos e realidades.
O que é a Resolução 332/2020 do CNJ?
A Resolução 332/2020 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) é um documento essencial que trata da implementação da inteligência artificial no sistema judiciário brasileiro. Seu objetivo principal é orientar o uso ético e responsável da tecnologia, visando otimizar os processos judiciais e melhorar a eficiência na resolução de conflitos.
Objetivos da Resolução
Os principais objetivos da Resolução 332/2020 incluem:
- Promover a transparência nas decisões judiciais
- Reduzir a morosidade dos processos
- Aumentar a eficiência operacional dos tribunais
- Assegurar o respeito aos direitos dos cidadãos
Tecnologias Inovadoras
Entre as tecnologias sugeridas pela resolução, destacam-se:
- Machine Learning: usado para classificar processos e prever prazos.
- Chatbots: auxiliam no atendimento ao público, esclarecendo dúvidas frequentes.
- Robotic Process Automation (RPA): automatiza tarefas repetitivas, permitindo que juízes e servidores se concentrem em questões mais complexas.
Aspectos Éticos e Legais
A Resolução também aborda a importância dos aspectos éticos na aplicação da inteligência artificial. É fundamental que a tecnologia respeite os direitos fundamentais das partes envolvidas e que haja sempre um ser humano responsável pelas decisões finais em processos judiciais. Desta forma, a integração da IA deve ser feita com cautela, sempre assegurando a justiça e a equidade no tratamento dos casos.
Além disso, a resolução estabelece diretrizes para o armazenamento e tratamento de dados, garantindo que a privacidade e a segurança das informações sejam prioritárias. O CNJ ressalta que o uso de tecnologia não deve comprometer a confiança do público no sistema judiciário.
Impacto da IA no Judiciário
A inteligência artificial (IA) está mudando significativamente o funcionamento do Judiciário. Isso traz impactos positivos e desafios que precisam ser considerados. A Resolução 332/2020 do CNJ estabelece diretrizes para que o uso da IA otimize os processos judiciais e melhore o acesso à justiça.
Principais Impactos da IA
Entre os principais impactos da IA no Judiciário, destacam-se:
- Eficiência nos Processos: A IA pode ajudar a acelerar a análise de processos, diminuindo o tempo de espera para decisões.
- Melhora na Acesso à Justiça: Ferramentas de IA permitem que mais pessoas possam entender e acessar serviços jurídicos de forma mais simples.
- Redução de Erros Humanos: Com a automação de tarefas repetitivas, a IA minimiza a possibilidade de erros cometidos por pessoas.
Exemplos de Aplicação da IA
Várias aplicações da IA estão sendo testadas e implementadas em tribunais. Por exemplo:
- Classificação de Processos: Sistemas de IA podem categorizar processos automaticamente, ajudando os juízes a priorizar os mais urgentes.
- Análise Preditiva: A IA pode prever prazos e resultados, auxiliando advogados e juízes na tomada de decisões informadas.
- Chatbots: Ferramentas de atendimento virtual podem responder perguntas comuns, melhorando a comunicação e o acesso à informação.
Desafios da Implementação
Apesar dos benefícios, a implementação da IA no Judiciário enfrenta alguns desafios:
- Treinamento de Profissionais: É essencial que os servidores do Judiciário recebam treinamento adequado para utilizar a tecnologia de forma eficaz.
- Privacidade de Dados: Garantir a proteção das informações pessoais é vital, necessitando de diretrizes claras.
- Ética no Uso da IA: A utilização responsável da IA deve ser priorizada, com foco na equidade e justiça no tratamento de casos.
Esses fatores precisam ser frequentemente analisados para garantir um uso efetivo da inteligência artificial no sistema judiciário brasileiro, promovendo uma práxis que beneficie toda a sociedade.
Mitos sobre inteligência artificial
A inteligência artificial (IA) gera muitas dúvidas e preconceitos entre as pessoas. É importante abordar e desmistificar algumas crenças erradas para que a implementação dessa tecnologia no Judiciário seja bem compreendida e aceita.
Mito 1: A IA Substitui Totalmente o Trabalho Humano
Um dos maiores mitos sobre a IA é que ela pode substituir completamente pessoas em suas funções. Na verdade, a IA é uma ferramenta que pode auxiliar na realização de tarefas, mas não deve substituir a análise e o julgamento humanos. A combinação da IA com a sabedoria humana resulta em decisões mais precisas e justas.
Mito 2: A IA é Perfeita e Sempre Confiável
Outro mito é que a IA é infalível. A tecnologia é desenvolvida por humanos e, portanto, pode apresentar erros. Além disso, a IA depende de dados para aprender e tomar decisões. Se os dados forem ruins ou tendenciosos, a IA pode produzir resultados imprecisos.
Mito 3: A IA Pode Tomar Decisões de Forma Autônoma
Alguns acreditam que a IA pode decidir tudo sozinha, especialmente em casos judiciais. Contudo, a maioria das aplicações de IA exige supervisão humana para garantir que as decisões estejam alinhadas com princípios éticos e legais. A presença de um juiz ou servidor é fundamental para garantir a justiça.
Mito 4: A IA é Apenas para Grandes Empresas
Muitas pessoas pensam que apenas instituições grandes podem implementar IA de forma eficaz. No entanto, soluções de IA estão se tornando cada vez mais acessíveis e podem ser adaptadas para diferentes tamanhos de organizações, incluindo tribunais menores.
Combatendo a Desinformação
Para superar esses mitos, é essencial promover educação sobre IA, especialmente em ambientes governamentais e jurídicos. Treinamentos e workshops podem ajudar a esclarecer como a tecnologia funciona e como ela pode ser usada de forma benéfica.
Desmistificar a IA permitirá que o Judiciário a utilize com mais segurança, tirando proveito de suas capacidades sem o receio de equívocos devido a desinformação.
Tomada de decisão e IA
A inteligência artificial (IA) tem um papel cada vez mais relevante na tomada de decisão no sistema judiciário. A utilização de algoritmos e aprendizado de máquina ajuda juízes e advogados a tomarem decisões informadas com base em dados precisos e análises rápidas.
Como a IA Auxilia na Tomada de Decisão
A aplicação da IA em decisões judiciais pode ser feita de várias maneiras:
- Classificação de Processos: A IA pode classificar automaticamente os processos e priorizar aqueles que precisam de atenção imediata.
- Análise Preditiva: Ferramentas de IA analisam dados históricos para prever resultados de casos, ajudando os profissionais a avaliar estratégias legais.
- Suporte a Argumentos: A IA pode compilar informações relevantes e precedentes jurídicos para apoiar os argumentos apresentados em tribunal.
Benefícios da Tomada de Decisão Baseada em IA
Existem vários benefícios em confiar na inteligência artificial no processo decisório:
- Eficiência: A IA pode processar grandes quantidades de dados rapidamente, acelerando a tomada de decisão.
- Redução de Erros: Análises baseadas em dados minimizam a chance de erros humanos.
- Decisões Baseadas em Dados: As decisões se tornam mais objetivas, uma vez que são fundamentadas em fatos e não apenas em intuições.
Considerações Éticas na Tomada de Decisão
Apesar dos benefícios, é crucial considerar aspectos éticos na aplicação da IA na judiciário:
- Transparência: É importante que o funcionamento dos algoritmos utilizados seja claro e compreensível, garantindo que as partes envolvidas compreendam como as decisões são tomadas.
- Responsabilidade: A responsabilidade final pelas decisões deve sempre recair sobre os seres humanos, garantindo a supervisão necessária.
- Equidade: O uso de IA deve ser feito de forma que não perpetue preconceitos ou desigualdades existentes.
Adotar IA para a tomada de decisão pode transformar a maneira como os tribunais operam, proporcionando um sistema mais ágil e eficiente.
Futuro do processo judicial com IA
A inteligência artificial (IA) está posicionada para transformar profundamente o futuro do processo judicial. À medida que a tecnologia avança, novas abordagens e soluções estão sendo desenvolvidas para otimizar as atividades no Judiciário.
Automação de Tarefas Repetitivas
A IA pode automatizar várias tarefas que atualmente consomem muito tempo e recursos no Judiciário. Isso inclui:
- Protocolo Eletrônico: A automação permite que documentos sejam protocolados rapidamente, reduzindo a necessidade de processos manuais.
- Triagem de Casos: Algoritmos podem classificar e priorizar casos, direcionando os mais urgentes a juízes ou servidores.
- Geração de Documentos: A IA pode auxiliar na criação de peças processuais, oferecendo modelos personalizados baseados em dados específicos de cada caso.
Acesso à Justiça
A IA tem o potencial de melhorar o acesso à justiça, especialmente em áreas onde há escassez de profissionais:
- Chatbots de Atendimento: Ferramentas de IA podem responder perguntas frequentes, orientando cidadãos sobre seus direitos de forma eficiente.
- Plataformas Online: Sistemas habilitados por IA podem facilitar a navegação por processos e informações legais, tornando a justiça mais acessível.
- Educação Jurídica: Programas interativos baseados em IA podem ajudar cidadãos a entender melhor o sistema jurídico.
Desafios e Oportunidades
Embora o futuro do processo judicial com IA seja promissor, ele também apresenta desafios:
- Privacidade de Dados: A proteção de informações sensíveis deve ser prioridade na implementação de soluções de IA.
- Ética na IA: As decisões tomadas por sistemas de IA precisam ser justas e livres de preconceitos.
- Capacitação de Profissionais: O treinamento de juízes e advogados para trabalhar com essas novas tecnologias é fundamental para garantir a eficiência e a confiança no sistema.
Visão Geral do Futuro
O futuro do Judiciário com inteligência artificial promete não apenas eficiência e rapidez, mas também um modelo de justiça mais inclusivo. A colaboração entre tecnologia e operadores do direito pode levar a processos mais justos e transparentes, beneficiando a sociedade como um todo.
Estatuto, Regulamento e Código de Ética da OAB
OAB Diária – 38º Exame de Ordem – Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética da OAB #8

Você já conhece o nosso projeto OAB Diária? Ele é voltado para você que está se preparando para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, onde iremos postar semanalmente uma questão e o gabarito comentado para darmos uma alavancada na sua preparação.
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A resolução de questões é o melhor método para potencializar o aprendizado, bem como entender o que a banca examinadora pretende exigir dos seus candidatos.
Hoje iremos analisar uma questão de Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética da OAB do Exame Unificado XXXVIII, de 2023. Vamos juntos?
Questão OAB
Banca: FGV Prova: OAB 2023 – Exame da Ordem Unificado XXXVIII – Primeira Fase – Matéria: Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética da OAB
Marcelo, advogado, é acusado de usar atestado médico falso para libertar seu cliente da prisão. O fato alcança grande repercussão, a ponto de um jornal local publicar matéria em que afirma que Marcelo deve ser suspenso preventivamente pela OAB, até que se conclua a apuração disciplinar da conduta.
Sobre esse tema, assinale a afirmativa correta.
A) Cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho Seccional perante o qual a infração tenha ocorrido, suspendê-lo preventivamente.
B) A suspensão preventiva pressupõe a demonstração de que o fato tenha gerado repercussão prejudicial à dignidade da advocacia.
C) Antes de aplicada a suspensão preventiva, o acusado deve ser ouvido em sessão especial, salvo se não for possível notificá-lo para comparecer.
D) Caso aplicada a suspensão preventiva, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de sessenta dias.

Resolução
A questão apresenta um caso em que o advogado cometeu uma infração e acabou repercutindo no jornal local e questiona sobre a possibilidade de suspensão do advogado.
Vejamos o que diz o Estatuto da Ordem, Lei nº 8.906/94:
Art. 70. § 3º O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal pode suspendê-lo preventivamente, em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, depois de ouvi-lo em sessão especial para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação. Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias.
Dessa forma, vemos que é possível a suspensão pelo Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho Seccional. Todavia, será onde o acusado tenha inscrição, não onde ocorreu a infração.
Também vemos que a suspensão preventiva é possível em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia.
Nesse caso, o acusado deve ser ouvido em sessão especial para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação.
Por fim, se aplicada a suspensão preventiva, o processo disciplinar deve ser concluído no máximo em noventa dias, não em sessenta.
Gabarito: B.
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Estatuto, Regulamento e Código de Ética da OAB
OAB Diária – 38º Exame de Ordem – Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética da OAB #7

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Questão OAB
Banca: FGV Prova: OAB 2023 – Exame da Ordem Unificado XXXVIII – Primeira Fase – Matéria: Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética da OAB
O advogado Alex encontra-se licenciado junto à OAB. Assinale a opção que, corretamente, apresenta uma causa para o licenciamento de Alex.
A) O requerimento de licenciamento, independentemente de motivação, formulado por Alex.
B) O fato de Alex passar a sofrer de doença física incurável.
C) O exercício por Alex, de forma definitiva, de atividade incompatível com a advocacia.
D) O fato de Alex passar a sofrer de doença mental curável.

Resolução
A questão é bem direta, pede para o candidato apontar qual das alternativas contém uma das hipóteses de licenciamento. Vamos ao Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil:
Art. 12. Licencia-se o profissional que:
I – assim o requerer, por motivo justificado;
II – passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia;
III – sofrer doença mental considerada curável.
Assim, a alternativa que mais se adequa à situação é a letra D, elencando a possibilidade de o advogado passar a sofrer de doença mental curável.
Gabarito: D.
Veja mais: Melhor Vade Mecum para estudos 2023
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